13.12.2019 | Depois dos 19 dias sobre rodas, explorando o interior do Quênia, Uganda, Ruanda e Tanzânia, retornamos a Nairóbi e passamos 3 dias por lá, conhecendo a capital do país.
Já era final da tarde de uma sexta-feira quando o caminhão parou no acampamento na capital do Quênia e ali acabara, pra gente, a aventura do Overland. Tomamos uma cervejinha com o grupo para nos despedir de todos e depois pegamos um uber para ir até a região mais central da cidade, onde ficava nosso Airbnb. Depois de quase três semanas acampando, aproveitamos para tomar um banho quente e demorado, só saímos rapidamente pra jantar e logo voltamos pra dormir.
No sábado, dormimos até mais tarde, saímos para tomar um brunch delicioso no ArtCaffe e depois caminhamos pelo centro da cidade, que nos surpreendeu positivamente. O centro da cidade é super limpo, com ruas largas e um comércio organizado. Há vários prédios altos e muitas opções legais de cafés e restaurantes.


Um pouco de história – Nairóbi nasceu do desenvolvimento da ferrovia que liga Kampala (Uganda) a Mombasa (no litoral do Quênia) durante o protetorado britânico. A cidade floresceu graças a um clima mais ameno por conta dos seus 1.800 m de altitude, o qual atraiu europeus que queriam fugir do calor extremo nas demais regiões do Quênia. Após a independência, a cidade cresceu muito rápido e com isso houve um aumento expressivo nas moradias improvisadas (favelas) e nos índices de violência. A cidade também foi palco de ataques terroristas (o da embaixada americana em 1998 sendo o mais emblemático), por conta da sua relevância no continente africano. Nairóbi ainda é tida como uma cidade relativamente perigosa, mas a região onde estávamos não nos passou essa impressão…
Seguimos passeando pelo centro e passamos pelo City Market, um mercado de artesanatos e produtos frescos locais. Na sequência, seguindo uma dica que haviam nos dado durante o Overland, fomos ao topo do Kenyatta International Conference Centre (KICC). O prédio é um dos mais altos da cidade e oferece uma vista completa da cidade. Para completar, ainda encontramos um grupo de crianças de uma organização religiosa que eram super animadas e deixaram nossa visita ainda mais bonita. 😍






À noite fomos ao Alchemist Bar, que tinha sido recomendado pelo Vincent, amigo Canadense que conhecemos durante o Overland. O bar ficava numa espécie de “Food Truck Park”, que fica na região de Westlands, conhecida por ser um reduto de estrangeiros na cidade. Ficamos lá algumas horas curtindo um bom som ao vivo e tomando uns drinks. 🍻🍹😃
No domingo fomos conhecer a floresta de Karura, localizada ao norte de Nairóbi, que é uma das maiores florestas urbanas do mundo. Aproveitamos pra dar uma corridinha pelo parque e depois tomar um brunch delicioso por lá, no The River Café. 😋


Durante a tarde fomos conhecer o Nairobi National Museum. Pelo preço da entrada (~15 USD), esperávamos um pouco mais, mas ainda assim valeu a visita. Aliás, o Quênia como um todo é bem mais caro que esperávamos. Mas enfim, no museu há uma parte dedicada à história natural, que abrange temas como espécies de animais (a mais legal) e evolução humana, e uma outra parte dedicada à história e cultura do Quênia.


Vale dizer também que Nairóbi também tem um Parque National onde se pode fazer safári, além do Giraffe Center e um orfanato de elefantes. Então, para quem busca experiências de safári e contato com os animais, atrações não faltam. Como nós já tínhamos feito muitos safáris, optamos por ficar mais na parte central da cidade mesmo e assim conhecer tudo com calma e descansar bastante.
Com as energias recarregadas, na segunda de manhã fomos para o aeroporto rumo ao próximo destino: Etiópia!!! 😃

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