15.09.2019 | Saímos de Casablanca no domingo já no fim da tarde. O plano era sair mais cedo, pelas 14h, visto que tínhamos umas 5 horas de viagem pela frente e temos evitado dirigir à noite, já que no Marrocos há muitas blitz policiais na estrada (e elas nem sempre são amigáveis). Mas como já pudemos perceber, alugar um carro no Marrocos não é uma tarefa tão simples… 😅
Em Marrakech tivemos problema com a tarifa, já aqui em Casablanca o problema foi o cancelamento da reserva… Inicialmente, o carro estava reservado para as 10h da manhã, mas ao definirmos a programação do final de semana com nossos amigos, vimos que o ideal seria retirá-lo somente no início da tarde. Para evitar problemas, no sábado entramos em contato com a locadora informando que iríamos retirar o carro por volta das 14h e nos disseram que não haveria problema algum. Mas ao chegarmos no aeroporto, nos informaram que a reserva tinha sido cancelada por conta do horário… 😤 Depois de perder um tempão tentando resolver a situação, conseguimos reservar um carro pela mesma tarifa em outra locadora. O problema foi que acabamos saindo do aeroporto só por volta das 17h. Paramos rapidamente logo no início da viagem para comprar um lanche e depois tocamos direto para chegar o mais cedo possível.
Felizmente Chefchaouen é uma cidade menor, tranquila e segura, pois se achar em uma Medina marroquina tradicional no meio da noite não é fácil. Foi bom também que antes de sairmos de Casablanca conseguimos mandar uma mensagem para o pessoal da nossa pousada e, assim, mesmo chegando quase às 23h, ainda tinha alguém nos esperando. Depois desse longo dia, tudo o que queríamos era um banho e cama!
Na segunda acordamos, tomamos um café com calma na pousada e já no fim da manhã saímos para conhecer a pérola azul do Marrocos. Chefchaouen é assim conhecida porque as casas por aqui são todas pintadas de azul, o que traz uma beleza única para a sua Medina.
A cidade foi fundada em 1471, como uma pequena fortaleza, ou kasbah, afim de conter a invasão portuguesa no norte da África. A cor azul passou a predominar por ali a partir de 1930-40, quando os judeus migraram da Europa por conta da II Guerra Mundial e passaram a pintar suas casas com a cor. Para os judeus, o azul é a cor do paraíso e esse seria então o principal motivo da cidade ter se transformado na pérola azul. Mas a razão ainda é incerta, muitos inclusive falam é porque antigamente acreditava-se que a cor espantava os mosquitos e outros dizem que é mesmo para atrair os turistas. 🤔 Independente do motivo, ninguém discute que esse costume trouxe um charme à cidade, que acaba entrando na rota de muitos turistas que estão rodando o país.











Depois de rodar pelas principais ruelas da Medina, que não é muito grande, paramos no restaurante Bab Ssour para o almoço. O lugar tinha sido recomendado pela pousada e a comida realmente estava uma delícia! Fomos nos tradicionais tagine e pastilla e não teve erro! Além disso, a vista do lugar também era muito bonita!


No fim da tarde, caminhamos até a Mesquita Espanhola que fica fora da Medina, numa parte mais alta da cidade. O acesso é super tranquilo, menos de vinte minutos de caminhada, e vale muito à pena. De lá, se tem uma vista bem bonita da cidade, ótimo programa para o pôr do sol!





Depois desse lindo passeio, saímos para jantar e assim fechamos nosso roteiro por essa cidade linda, cheia de vida e ao mesmo tempo super calma e tranquila… Dormimos mais uma noite por ali e seguimos viagem na manhã seguinte.

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